sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Política e Religião: as religiões são conservadoras? (*)



Naqueles tempos os fariseus prepararam uma emboscada para comprometer Jesus. César cobrava impostos abusivos, o povo era oprimido pelo império romano e essa era uma questão muito sensível. Depois de dirigir alguns falsos elogios a Jesus, os fariseus jogaram a armadilha: É permitido ou não pagar o imposto a Cesar? Um verdadeiro beco sem saída para qualquer cidadão comum. Se ele respondesse que sim, seria um verdadeiro conservador, aliado com o status quo, com as elites poderosas, nos dias atuais seria classificado de direitista ou comedor de coxinha. Porém, se Jesus condenasse o pagamento dos impostos ele certamente seria considerado um liberal revolucionário, um agitador público, um perigo para o império, atualmente seria chamado de comedor de mortadela e esquerdopata.
Mas Jesus não era um cidadão comum. Independentemente de suas crenças ou descrenças, amigo leitor, um homem que é capaz de dividir a história em duas, pode ser qualquer coisa, menos uma pessoa medíocre. Atentemos para a excecionalidade da resposta de Jesus, para mim, uma das passagens mais geniais do Evangelho. Jesus pediu uma das moedas que se paga o imposto e perguntou: “De quem é essa imagem e essa inscrição? De Cesar, responderam-lhe. Disse-lhes então Jesus: Dai, pois, a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21).
Esse episódio passa despercebido por muitos, porém ele é a essência desta reflexão. Muitas pessoas afirmam com convicção que as religiões são conservadoras e mesmo entre aqueles que fazem parte delas, existem os que se questionam a esse respeito, principalmente quando seus confrades e líderes religiosos tomam posturas conservadoras. Recentemente, com o acirramento da política nacional, observamos no movimento espírita como em outros movimentos religiosos os mais diversos posicionamentos políticos e trocas de acusações.
Existe um entendimento comum, sobretudo no campo das ciências humanas, de que não existem posicionamentos neutros. Todas as nossas ações e opiniões são ideologicamente motivadas, mesmo quando não nos damos conta disso. Nenhuma análise ou prática social é neutra, considerando que trazemos uma carga cultural, condicionamentos e educação, que são filtros que definem a realidade. Acredito nisso, mas não a ponto de achar que nenhuma objetividade é possível.
O problema é que no campo político a “não neutralidade” é acompanhada de uma visão dicotômica do mundo dividido entre esquerda e direita, liberais e conservadores. Desse modo, não podendo ser neutro, forçosamente você é contra ou favor ao Status quo. Não existe meio termo. Sob essa perspectiva Jesus seria apenas um conservador que saiu pela tangente, mas, em minha opinião essa é uma interpretação pobre e superficial. Jesus não foi neutro, não foi de esquerda e nem de direita, ele representa uma via diferente, um paradigma completamente diverso daquele que orienta as concepções políticas humanas e quem enxerga apenas essas concepções, não será capaz de entender a resposta do nazareno.
De fato não há o que discutir com quem acha que o mundo se resume a dicotomia "liberal versus conservador", para esses as religiões e mesmo qualquer forma de espiritualidade são conservadoras e ponto final. Porém existe uma via alternativa para interpretar o sentido da experiência humana, trata-se de uma via tão antiga quanto a própria humanidade, a via espiritualista. Mesmo alguém que não tenha nenhuma religiosidade ou crença, poderá reconhecer que se trata de outro paradigma que difere essencialmente da política.
As doutrinas políticas, sejam elas quais forem, baseiam-se todas na perspectiva materialista. Estão preocupadas com as questões objetivas do mundo, da sobrevivência, da economia, do poder, das leis e relações entre os povos e nações. Partem do individual em direção ao coletivo sendo esse último o seu objetivo final. As esperanças de mudanças planejadas para a sociedade são depositadas em grandes sistemas que criam as condições para que os indivíduos se desenvolvam em todos os aspectos, os indivíduos, por sua vez, são produtos do meio ou, do ponto de vista de algumas doutrinas científicas, produtos de suas determinações genéticas. Aqui o indivíduo é mero efeito das determinantes sociais e biológicas que são em última instância, a causa primeira e material de nossa realidade, por isso, convêm focar nelas.
O espiritualismo parte da experiência coletiva em direção ao interior, à individualidade (diferente do individualismo), ao autoconhecimento, ao Self, à reinterpretação de nossas experiências emocionais e sentimentos, à ressignificação subjetiva do sentido de nossa existência. No oriente, em muitas doutrinas inicia-se com um mestre, mas o auge é a experiência individual do nirvana, da iluminação. No ocidente inicia-se coletivamente no ambiente social de uma religião, mas o objetivo final é a experiência espiritual que não é objetiva e só pode ser sentida pelo indivíduo. O parâmetro é ele mesmo. É o caminho inverso da política. Jesus afirmava: “meu reino não é deste mundo” (João 18:36). As esperanças de mudanças planejadas para a sociedade são depositadas no indivíduo que é dotado de vontade e livre-arbítrio, as influências sociais e biológicas existem e são importantes, mas, de modo geral elas não nos privam da capacidade de vencê-las, superando nossas tendências, exercendo nossa criatividade. Vencer nossos impulsos, condicionamentos e influências é a essência da simbólica luta do bem contra o mal, do espírito contra a ilusão da matéria.
Jesus se posiciona diante dos fariseus demonstrando esse caminho. Trata-se de outro paradigma, outro sistema de conhecimento que não se enquadra na dicotômica divisão de mundo da política. Tentar enquadrar a espiritualidade como liberal ou conservadora no sentido político dessas expressões é como tentar forçar o azul a se decidir entre ser preto ou branco. É exatamente isso o que fazem alguns ao analisarem as pautas defendidas pelas religiões que podem ser classificadas como liberais ou conservadoras. Tenho amigos tão convictos que o Espiritismo é de esquerda quanto outros tantos que acreditam que ele é de direita.
Pautas como aborto, pena de morte e eutanásia geralmente são combatidas pelas religiões e por isso alguns as consideram conservadoras. Mas, justiça social, caridade, e defesa dos mais fracos são também defendidas pelas religiões e essas são pautas mais comuns aos liberais. Mas da mesma forma que um animal não é uma vaca apenas porque tem dois chifres, as religiões não são de esquerda ou direita apenas porque algumas pautas coincidem com um ou outro segmento. Essencialmente política e religião se diferenciam porque baseiam-se em paradigmas opostos, o materialismo e o espiritualismo, e desafio qualquer um a provar o contrário.
Essas afirmações se referem aos fundamentos da maioria das religiões ou da espiritualidade em si mesma o que é muito diferente da prática social das instituições religiosas, essa última muito mutável e variada. É verdade que encontramos nas instituições religiosas posturas liberais e até revolucionárias, principalmente dos grandes fundadores como Jesus, Paulo, Martinho Lutero, Allan Kardec, Buda e outros. Contestar, gerar rupturas, pregar mudanças, criar novos sistemas, estar do lado dos mais fracos e desfavorecidos não é exatamente uma postura conservadora. Mesmo atualmente, encontramos dentro das religiões movimentos liberais e progressistas. Agora mesmo temos um papa liberal enfrentando o conservadorismo da sua igreja, porém, na maioria das vezes os religiosos e seus líderes são conservadores e nesse sentido os críticos têm razão ao dizer que as religiões são conservadoras. Não raras vezes, na história e na atualidade, as instituições religiosas colaboraram com a opressão, exploração, guerra, extermínio, racismo, misoginia, homofobia etc., exterminaram milhares de pessoas ou silenciaram diante de extermínios. Muitas dessas instituições tornaram-se antes de tudo políticas, focadas nas ambições do mundo, apenas travestidas de religiosas.
No entanto esse fenômeno é produto da ignorância no mais amplo sentido, ignorância política, social e sobre os fundamentos da própria religião que professamos. Por causa disso, a maioria dos religiosos é massa de manobra no que se refere a posicionamentos políticos partidários. Diante da pergunta dos fariseus, sobre a quem se deve pagar o tributo, conforme a propensão individual, bradam: “Viva a Cesar!” ou “Morte a Cesar!” É perfeitamente lícito escolher, enquanto cidadão, entre um ou outro ponto de vista político, mas não se pode esperar que as religiões ofereçam formação político-partidária aos cidadãos, porque essa é uma função das escolas, das famílias, da sociedade organizada, mas não das religiões.
A falta de educação e formação política de uma nação reflete-se em todos os ambientes sociais em que o cidadão faz parte e não apenas nas instituições religiosas. Reflete-se na reunião de condomínio, na associação de bairro, nos estádios de futebol, no comportamento dos nossos filhos na escola. As instituições religiosas, como quaisquer outras, reproduzem e fortalecem as práticas sociais vigentes da sociedade em que está inserida, a tal ponto que seus seguidores constantemente fazem o contrário do que prega os princípios de sua religião. Ou seja, o conservadorismo predominante nas instituições religiosas é reflexo do contexto social e não porque as religiões tornam as pessoas conservadoras.
A espiritualidade ou religiosidade orientada pelos princípios transcendentais que estão na origem das grandes religiões, algo diferente das instituições e rótulos religiosos, representa o caminho para si e para o próximo que é uma extensão de mim mesmo (amar o próximo como a si mesmo) é uma vacina contra o ódio, o egoísmo, o orgulho e a vaidade. É lamentável ouvir líderes religiosos gritando “Morte a Cesar! ou Viva a Cesar!”, enquanto deveriam dar a Cesar o que é de Cesar. O papel das religiões é transformar a sociedade a partir da transformação pessoal do indivíduo, porque ele é a causa de todos os bens ou males da sociedade. Quem atinge a transcendência do amor e da integração com o próximo não se corromperá com o ódio, a corrupção e a intolerância. Independentemente de suas posições político-partidárias, sabe que elas são secundárias, porque não importa quão bom seja o seu partido ou posição política, ele será irremediavelmente corrompido e degradado pelo ódio e pelo egoísmo que ainda exista em nossos corações.
Todos precisamos de educação e formação histórica e política para atuarmos conscientemente como cidadãos. Porém isso não é suficiente. Caráter, abnegação, compaixão, empatia não são qualidades que se aprende na escola ou nos livros de história, mas na experiência humana orientada por valores transcendentes e não materialistas. As doutrinas políticas são deficientes nesse sentido, nada trazem à alma do indivíduo, porque enxergam o indivíduo como efeito e não como causa. Ao mesmo tempo, as religiões enquanto instituições da sociedade civil, necessitam que a política cumpra com a sua função oferecendo um meio social propenso ao desenvolvimento das qualidade humanas. A política lavra o solo, mas é a espiritualidade que tem a semente.
Acredito que em uma sociedade saudável, política e religião devem coexistir porque todos nós somos ao mesmo tempo indivíduos e cidadãos. Se, enquanto espiritualista, acredito que o indivíduo é a causa, não desprezo, porém as influências do meio social sobre a sua formação. São duas dimensões diferentes, dois sistemas de conhecimento, de abordagens sobre a realidade. Somos espíritos, mas estamos na matéria, disso não podemos esquecer, mas tão pouco podemos esperar da política ou da religião aquilo que elas não podem dar, porque não é a sua respectiva função.
Amigos espíritas e religiosos, unamos nossas forças nos ideais puros do Cristo consolador e trabalhemos para que as instituições religiosas sejam ambientes que ocupem-se de promover a transcendência humana, que ocupem-se de dar o Deus o que é de Deus e deixemos à política dar a Cesar o que é de Cesar. Dessa forma, mais que cidadãos seremos seres humanos que sabem optar politicamente e respeitar as diferenças.



Pergunta: Mas as religiões não são também conservadoras pelo fato de terem sistemas de referências fixos como livros sagrados, doutrinas, postulados e dogmas que permanecem inalteráveis? Ao defender a manutenção dessa base inalterada, não somos de certa forma conservadores ou, nesse caso, fundamentalistas? As ciências, por outro lado, parecem ter mecanismos de autocorreção de seus postulados e alteram-se constantemente conforme as novas evidências. As ciências, de forma geral, seriam mais liberais e revolucionárias? Acredito que por isso foi necessário que elas se dividissem da religião para que pudessem progredir.

Esse entendimento comum parece fazer todo sentido, porém isso não é tão preciso. Primeiro não nos esqueçamos que a ciência possui seus dogmas e premissas inalteráveis. O materialismo, por exemplo, é uma premissa adotada arbitrariamente pela ciência. Por mais que a ciência avance e altere seus postulados os fundamentos da matemática prosseguem os mesmos, aliás, são eles permitem que a ciência avance. Nenhum sistema de conhecimento pode prescindir de uma base sólida, no momento que essa base se rompe, significa o fim daquele sistema e o início de um novo, uma revolução paradigmática como falava Thomas Kuhn. Mesmo dentro da ciência encontramos revolucionários e reacionários, enquanto uns tentam construir novos paradigmas, outros tentam defender as bases estabelecidas, mas essa é uma dinâmica salutar para qualquer sistema assim como para a religião.
A dinâmica de evolução das religiões é distinta, mas ela também é dotada de mecanismos de autocorreção, porém, como a religião é um sistema muito mais antigo que a ciência, ela possui tempo, ritmo e dinâmica muito diferentes. Assim como na ciência a religião tem suas rupturas e revoluções que resultam não apenas no surgimento de novas religiões como também na mudança interpretativa de seus postulados e essa última característica é muito especifica da religião não podendo ser adotada pela ciência.
A ciência possui bases de referência objetivas, que não deixam margem à interpretação. Quando há uma revolução na ciência isso significa a ruptura dessas bases, como a física quântica que possui bases diferentes da física newtoniana. Porém, os fundamentos da maioria das religiões são subjetivos, possuem uma base de conhecimento tradicional e ancestral como parábolas, imagens, símbolos, etc. É possível que uma religião sofra uma completa reinterpretação dos significados de seus símbolos, mesmo que esses elementos simbólicos permaneçam os mesmos. Ou seja, as parábolas de Jesus ou as sutras do Tao Te Ching podem ter interpretações completamente diferentes dependendo da época, e mesmo atualmente existem vários sistemas interpretativos que dão origem as mais de 30 mil religiões cristãs que existem pelo mundo.
Essa “revolução da interpretação” não é vista pelos críticos das religiões, porque ao observarem de fora, de fato, as bases da religião permanecem as mesmas, não se dando conta que os símbolos são sistemas vivos e dinâmicos. Os arquétipos das religiões interagem com a época e a realidade em que estão inseridos, mas enquanto arquétipos eles existem na interação com a subjetividade do indivíduo que dá ao símbolo um sentido único e individual que também evolui na dinâmica do seu autoconhecimento.
Considerando que o caminho da espiritualidade é o “caminho para dentro”, ela não se ocupa da transformação direta do mundo material como faz a política, a ciência e a tecnologia. A espiritualidade transforma o mundo intermediada pela transformação do indivíduo. Esse, ao ser transformado pela espiritualidade, opera na sociedade através da política e da ciência e diga-se de passagem, transforma o mundo mesmo através das estruturas institucionais religiosas, que não são outra coisa senão estruturas políticas.
Esse “caminho para dentro”, essa “individuação” representa uma verdadeira revolução do sentido existencial, dos valores, hábitos e posturas do indivíduo, que através dessa transformação opera na sociedade, como Saulo de Tarso convertido em Paulo na estrada de Damasco em seu encontro com a sua transcendência através de Jesus, o que representou uma revolução tão grande que refletiu-se na história do mundo.
Enfim, as religiões transformam-se de diversas formas, porém de maneira bem diferente da ciência e da política. Suas bases de referência podem ser alteradas através dos cismas e surgimento de novas religiões, mas essas mesmas bases podem ser constantemente reinterpretadas porque estão repletas de conteúdos simbólicos que são interpretativos e, por último, a religião deve ser olhada pela sua capacidade de mudar o indivíduo, porque esse é seu objetivo maior. A aparente inalterabilidade da "forma exterior" da religião, frequentemente oculta a natureza viva e dinâmica de seu conteúdo. Se não enxergarmos o tempo da religião que é diferente do tempo da ciência, se não enxergarmos o objetivo que é a individuação, se olharmos apenas sob o ponto de vista das doutrinas materialistas, enxergaremos apenas estagnação e conservadorismo na espiritualidade e nas religiões.
Uma particularidade é o Espiritismo, que além de ter uma base rica em símbolos que é o cristianismo, procura incorporar os mecanismos de autocorreção da ciência, evoluindo mais rapidamente sobre suas bases do que a maioria das religiões tradicionais. De fato, como ciência e religião são sistemas com paradigmas muito diferentes, foi útil e necessária a separação que houve entre elas no passado, porém, avançamos para um entendimento que permite reintegrá-las, papel bem cumprido pelo Espiritismo, que é uma doutrina revolucionária no âmbito das religiões, mas isso é tema de outra discussão.

(*) Esclarecendo alguns termos usados no artigo

Liberal e Conservador – Aqui adotamos o entendimento comum sobre esses termos, amplamente difundido e associado à política em seu sentido partidário, onde, em nosso contexto nacional o liberalismo progressista está associado à chama esquerda e o conservadorismo está associado à chamada direita. A adoção dessas expressões é feita de forma consciente pelo objetivo de criticar a tentativa de enquadrar as religiões em uma simples e dualista perspectiva político-partidária.
Política – no sentido empregado no texto refiro-me a política no sentido partidário, porém, em alguns momentos o significado é mais geral e aristotélico, por exemplo, quando digo que a sociedade é pobre de formação política e histórica. Ao afirmar que à religião não compete a formação política, isso é válido para a política partidária, porém, em sentido mais amplo é inegável que as religiões possuem posicionamentos políticos estabelecidos em seus fundamentos como foi mencionado, por exemplo, sobre o aborto, pena de morte, justiça e caridade.
Religião – O entendimento comum mescla a espiritualidade do indivíduo (1), os princípios que orientam um segmento religioso (2) e a dinâmica social das instituições religiosas (3). Em vários momentos procuro distinguir essas três perspectivas. A conclusão é que a vivência da espiritualidade íntima, subjetiva e transcendente nunca é conservadora porque ela só existe quando há transformação substancial da perspectiva do indivíduo (1). Do ponto de vista dos princípios e fundamentos que orientam a maioria das religiões, geralmente eles são progressistas em sua origem, porque as religiões surgem de alguma ruptura ou cisma ou nova experiência e interpretação. Após esse período de formação, esses princípios parecem inamovíveis, o que dá um aspecto de conservador e dogmático às religiões, mas essa é uma interpretação enganosa, conforme explico no artigo (2). Por fim, as instituições religiosas são ambientes sociais onde disputam as perspectivas conservadoras e liberais e, sem dúvida, no passado como atualmente predomina a perspectiva conservadora. Naturalmente essa é apenas uma separação arbitrária com a finalidade didática de facilitar o entendimento sobre esse panorama complexo (3).


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